Quem é você? Quem é Deus? Será que, mesmo sem desconfiar, lá no fundo você não acredita que, se existe um Deus, ele é você. Ou pelo menos, igualzinho a você. Ou, na pior das hipóteses, parecidíssimo com você. É necessário meditar um pouco sobre o que significa criado “à semelhança de Deus?”. Com certeza, se buscarmos expressar no nosso viver cotidiano esta “semelhança”, iniciaremos uma caminhada cujo destino certo é o reencontro feliz com Deus.
É preciso descobrir como, e onde, aprender sobre o agir de acordo com esta “semelhança”. Mas, antes, é necessário querer com toda a força da alma caminhar para a salvação e, por conseqüência, para uma vida eterna e bem aventurada junto a Deus. O tempo que se tem para caminhar, e chegar, está ficando apertado. Exige-se uma corrida contra o tempo para não se ter que ficar eternamente no tempo. Então, onde buscar esta semelhança? Ser semelhante é ser como, parecido com. Ser parecido com, jamais significará ser igual a. Quando a serpente disse a Adão e Eva “comei deste fruto e sereis como Deus” não enganou a humanidade por eles representada. Se houve o errado entendimento que seríamos iguais, e bilhões continuam acreditando nesta igualdade, cometemos o erro primordial que teve como conseqüência a revolta, a expulsão da proximidade de Deus, a queda, a encarnação do verbo, o sofrimento na cruz e a ressurreição que abriu novamente a porta, mesmo que estreita, para salvação e para o eterno viver em bem-aventurança. O mergulho incessante e continuado no mundo da manifestação é ainda suportável pelo fato da porta estreita da salvação ainda estar aberta. Esta porta aberta torna real a esperança de salvação. Mesmo que, em poucos, a personalidade esteja muito distante para perceber as manifestações da alma, esta sabe que, ainda por certo tempo, a porta da salvação estará aberta e vibrará de alegria e contentamento com a esperança real de salvação e de retorno à proximidade de Deus. É esta esperança, muitas vezes apenas sutilmente percebida, que torna suportável o viver no mundo das formas, dos paradoxos e da alternância dos opostos.
Onde aprender a ser cada vez mais semelhante? É muito importante não projetar um Deus semelhante a nós. Não construir um Deus à nossa imagem e semelhança é, com certeza, um passo definitivo na direção da salvação. Estaremos, também, deixando de praticar um dos erros mais comuns cometidos por aquele que ansiando vigorosamente, ou não, a salvação busca na mente as respostas para um santo viver. As respostas dadas pela mente, quase sempre, estão acompanhadas de emoções, desejos de poder, de ter e de ser. Respostas dadas a partir de construções mentais não são boas conselheiras para uma caminhada espiritual que conduza verdadeiramente a Deus. É acreditando nestas construções mentais que extraímos das escrituras o que para nós serve e o que para nós não serve. Cria-se então um EU DEUS todo particular que, misturando-se aos milhões já criados por outros, caminha para fortalecer o ego de seu “criador”, mantê-lo afastado de Deus e repetir a transgressão adâmica. Quem é criador? Quem é criatura? A mente cria “verdades” e nos aconselha a nelas crer. A fé mergulha na verdade e nos faz saber em que devemos crer.
Diziam-me que a Bíblia é uma carta escrita sob inspiração de Deus para nos permitir viver segundo a semelhança concebida no momento da criação. Ela nos possibilitaria, também, a redenção pós-queda. Levei muitos anos, mais de trinta e cinco, viajando por filosofias orientais e práticas ocultas orientais e ocidentais para descobrir que me diziam a verdade. Hoje posso dizer – após esquecer o que achava que sabia – que ter a Bíblia como caminho, sem achismos e sem reducionismo teológico, vem me proporcionando a abertura de um novo e especial centro de conhecimento sobre o qual a mente, e por conseqüência as coisas e os gritos do mundo, passa a ter sua influência cada vez mais reduzida.
As crenças começam dar lugar à fé. Os segredos iniciam suas caminhadas em direção aos mistérios. O eterno começa a deixar de ser moldado pelo mutável e insaciável finito e inicia-se o alvorecer do vinde que começou antes do vede.
Enfim, a caminhada começa a se dar sob os auspícios da paz e da real esperança.
É preciso descobrir como, e onde, aprender sobre o agir de acordo com esta “semelhança”. Mas, antes, é necessário querer com toda a força da alma caminhar para a salvação e, por conseqüência, para uma vida eterna e bem aventurada junto a Deus. O tempo que se tem para caminhar, e chegar, está ficando apertado. Exige-se uma corrida contra o tempo para não se ter que ficar eternamente no tempo. Então, onde buscar esta semelhança? Ser semelhante é ser como, parecido com. Ser parecido com, jamais significará ser igual a. Quando a serpente disse a Adão e Eva “comei deste fruto e sereis como Deus” não enganou a humanidade por eles representada. Se houve o errado entendimento que seríamos iguais, e bilhões continuam acreditando nesta igualdade, cometemos o erro primordial que teve como conseqüência a revolta, a expulsão da proximidade de Deus, a queda, a encarnação do verbo, o sofrimento na cruz e a ressurreição que abriu novamente a porta, mesmo que estreita, para salvação e para o eterno viver em bem-aventurança. O mergulho incessante e continuado no mundo da manifestação é ainda suportável pelo fato da porta estreita da salvação ainda estar aberta. Esta porta aberta torna real a esperança de salvação. Mesmo que, em poucos, a personalidade esteja muito distante para perceber as manifestações da alma, esta sabe que, ainda por certo tempo, a porta da salvação estará aberta e vibrará de alegria e contentamento com a esperança real de salvação e de retorno à proximidade de Deus. É esta esperança, muitas vezes apenas sutilmente percebida, que torna suportável o viver no mundo das formas, dos paradoxos e da alternância dos opostos.
Onde aprender a ser cada vez mais semelhante? É muito importante não projetar um Deus semelhante a nós. Não construir um Deus à nossa imagem e semelhança é, com certeza, um passo definitivo na direção da salvação. Estaremos, também, deixando de praticar um dos erros mais comuns cometidos por aquele que ansiando vigorosamente, ou não, a salvação busca na mente as respostas para um santo viver. As respostas dadas pela mente, quase sempre, estão acompanhadas de emoções, desejos de poder, de ter e de ser. Respostas dadas a partir de construções mentais não são boas conselheiras para uma caminhada espiritual que conduza verdadeiramente a Deus. É acreditando nestas construções mentais que extraímos das escrituras o que para nós serve e o que para nós não serve. Cria-se então um EU DEUS todo particular que, misturando-se aos milhões já criados por outros, caminha para fortalecer o ego de seu “criador”, mantê-lo afastado de Deus e repetir a transgressão adâmica. Quem é criador? Quem é criatura? A mente cria “verdades” e nos aconselha a nelas crer. A fé mergulha na verdade e nos faz saber em que devemos crer.
Diziam-me que a Bíblia é uma carta escrita sob inspiração de Deus para nos permitir viver segundo a semelhança concebida no momento da criação. Ela nos possibilitaria, também, a redenção pós-queda. Levei muitos anos, mais de trinta e cinco, viajando por filosofias orientais e práticas ocultas orientais e ocidentais para descobrir que me diziam a verdade. Hoje posso dizer – após esquecer o que achava que sabia – que ter a Bíblia como caminho, sem achismos e sem reducionismo teológico, vem me proporcionando a abertura de um novo e especial centro de conhecimento sobre o qual a mente, e por conseqüência as coisas e os gritos do mundo, passa a ter sua influência cada vez mais reduzida.
As crenças começam dar lugar à fé. Os segredos iniciam suas caminhadas em direção aos mistérios. O eterno começa a deixar de ser moldado pelo mutável e insaciável finito e inicia-se o alvorecer do vinde que começou antes do vede.
Enfim, a caminhada começa a se dar sob os auspícios da paz e da real esperança.