O mundo continua se esforçando para explicar as escrituras. Todos os dias, principalmente agora com a internet, aparecem textos novos com interpretações sobre os mais diversos temas tratados pela Bíblia.
Podemos considerar tais tentativas assunto de fé ou de crença? Existe diferença entre uma e outra? Para os que apenas crêem, não. Os que possuem a fé, entretanto, sabem que uma distância infinita separa os que dizem “eu creio” dos que afirmam “eu tenho fé”. Assim como uma determinada sensação não contém, em si, necessariamente sentimento, podendo ser rapidamente substituída por outra, a crença não contém em si a fé. Crenças se sucedem na dependência, entre outras coisas, de cultura, conhecimento, informação, experimentação, observação fenomênica e situação pessoal. E, dependendo destas mesmas coisas, podem sofrer modificações. Nada disso, entretanto, modifica o estado de fé. Digo estado, pois a fé não é acomodação momentânea da substancia mental. Aliás, nada tem a ver com a mente. Não é algo que possa nascer de complicados, ou simples jogos de raciocínio. É um estado que não se modifica com o “vede e vinde” do mundo. Este – caracterizado pelo que o mundo tem diariamente para nos mostrar e oferecer – modifica as crenças, mas é incapaz de ter qualquer influência sobre o protegido e imaculado centro onde a fé se aloja. Centro este que mesmo os que a possuem não sabem onde se encontra. Sabem, entretanto, que deste centro ouvirão por toda a vida uma voz pacifica e insonora repetindo “eu sou quem sou”.
Percebe-se que a fé é capaz de modificar nosso viver sem que haja necessidade do estabelecimento de graves e enormes lutas contra nossa individual natureza. São estas modificações, crescentes e perceptíveis a todos, que se processam de forma imediata em nossa natureza e nos torna ”nova criatura”. “Nova criatura” não mais sujeita a ter as ações orientadas na dependência da moral social, fruto de épocas e costumes. Este tipo de moral, não tem, e não mais terá influência sobre aqueles que possuem desperto o centro onde a sagrada fé se aloja. É ao que do eterno se derrama, de forma imutável e permanente, que a fé deve obediência. É a voz insonora, que apenas a fé escuta, que orienta seu caminhar. É o “vinde e vede” em substituição ao “vede e vinde”. É a certeza da incapacidade do mundo, mesmo com tudo que nele existe, de nos tornar “velhas criaturas”. É consciência que o que Deus criou, apenas Deus pode modificar. É certeza que somente podemos nos tornar “novas criaturas” sob a ação da graça, e por conseqüência, da ação direta de Deus sobre nós e nosso viver.
A fé fornece permanente testemunho da transubstanciação, da intercessão dos santos e do amor e proteção maternal de Maria. Enfim, testemunha a plenitude cristã que se realiza de forma integral no catolicismo. A fé, sinônimo de amor, é católica e dom de Deus. Nasce na, e da, catolicidade projetando sua eterna luz sobre aqueles que estão no mundo, congregam no mundo, sofrem com os sofrimentos do mundo, mas já não são do mundo.
É a paz, a alegria, e a esperança que nasce da fé que nos permite dizer do fundo de um coração mortal conectado, por esta mesma fé, à nossa alma imortal:
“Eis-me aqui. Faça-se em mim sempre segundo tua vontade.”
Podemos considerar tais tentativas assunto de fé ou de crença? Existe diferença entre uma e outra? Para os que apenas crêem, não. Os que possuem a fé, entretanto, sabem que uma distância infinita separa os que dizem “eu creio” dos que afirmam “eu tenho fé”. Assim como uma determinada sensação não contém, em si, necessariamente sentimento, podendo ser rapidamente substituída por outra, a crença não contém em si a fé. Crenças se sucedem na dependência, entre outras coisas, de cultura, conhecimento, informação, experimentação, observação fenomênica e situação pessoal. E, dependendo destas mesmas coisas, podem sofrer modificações. Nada disso, entretanto, modifica o estado de fé. Digo estado, pois a fé não é acomodação momentânea da substancia mental. Aliás, nada tem a ver com a mente. Não é algo que possa nascer de complicados, ou simples jogos de raciocínio. É um estado que não se modifica com o “vede e vinde” do mundo. Este – caracterizado pelo que o mundo tem diariamente para nos mostrar e oferecer – modifica as crenças, mas é incapaz de ter qualquer influência sobre o protegido e imaculado centro onde a fé se aloja. Centro este que mesmo os que a possuem não sabem onde se encontra. Sabem, entretanto, que deste centro ouvirão por toda a vida uma voz pacifica e insonora repetindo “eu sou quem sou”.
Percebe-se que a fé é capaz de modificar nosso viver sem que haja necessidade do estabelecimento de graves e enormes lutas contra nossa individual natureza. São estas modificações, crescentes e perceptíveis a todos, que se processam de forma imediata em nossa natureza e nos torna ”nova criatura”. “Nova criatura” não mais sujeita a ter as ações orientadas na dependência da moral social, fruto de épocas e costumes. Este tipo de moral, não tem, e não mais terá influência sobre aqueles que possuem desperto o centro onde a sagrada fé se aloja. É ao que do eterno se derrama, de forma imutável e permanente, que a fé deve obediência. É a voz insonora, que apenas a fé escuta, que orienta seu caminhar. É o “vinde e vede” em substituição ao “vede e vinde”. É a certeza da incapacidade do mundo, mesmo com tudo que nele existe, de nos tornar “velhas criaturas”. É consciência que o que Deus criou, apenas Deus pode modificar. É certeza que somente podemos nos tornar “novas criaturas” sob a ação da graça, e por conseqüência, da ação direta de Deus sobre nós e nosso viver.
A fé fornece permanente testemunho da transubstanciação, da intercessão dos santos e do amor e proteção maternal de Maria. Enfim, testemunha a plenitude cristã que se realiza de forma integral no catolicismo. A fé, sinônimo de amor, é católica e dom de Deus. Nasce na, e da, catolicidade projetando sua eterna luz sobre aqueles que estão no mundo, congregam no mundo, sofrem com os sofrimentos do mundo, mas já não são do mundo.
É a paz, a alegria, e a esperança que nasce da fé que nos permite dizer do fundo de um coração mortal conectado, por esta mesma fé, à nossa alma imortal:
“Eis-me aqui. Faça-se em mim sempre segundo tua vontade.”